Bradicinesia e doença de parkinson
Trabalho Prático Parte II – Revisão Teórica
Introdução à Engenharia Biomédica – 2010/1 Professor Carlos Júlio
Diane Libia Prata Melo - 2006016673 Lorena Bicalho Lima - 2007016979
INTRODUÇÃO
A doença de Parkinson é uma afecção neurodegenerativa que se manifesta clinicamente através dos seguintes sintomas: tremor de repouso, rigidez muscular, lentidão de movimentos (bradicenesia) e alterações da marcha e do equilíbrio. A doença desenvolve-se quando neurônios de certa área do cérebro denominada substância negra morrem ou tornamse não funcionantes. Esses neurônios produzem uma substância chamada dopamina, que é um importante mensageiro químico, ou …exibir mais conteúdo…
A mais baixa densidade está na área 17, onde a maioria são aferentes DA restritas a camada I. Além da inervação dopaminérgica do neocórtex, há também fibras dopaminérgicos na medula espinhal. Estas fibras dopaminérgicos são predominantemente localizadas nas camadas superficiais, as lâminas III-V do corno dorsal, e na lâmina X. Estas fibras dopaminérgicas surgem das áreas posterior e dorsal do hipotálamo e matéria cinzenta periventricular do tálamo caudal. Os receptores de dopamina D1 e D2 em menor medida, encontram-se na dorsal, bem como na medula espinhal ventral. A origem da inervação dopaminérgica ventral é o grupo de células do hipotálamo caudal A11. Uma excelente revisão dos vários sistemas dopaminérgico e suas projeções corticais da coluna vertebral é Bjorklund & Lindvall (1984). Um diagrama esquemático da inervação dopaminérgica dos gânglios da base (BG) e no córtex sensório-motor é representado na Figura 1.
MODELOS ANTERIORES
Contreras-Vidal e Stelmach
Contreras-Vidal & Stelmach (1995) propôs uma análise detalhada do modelo de relações gânglio basal e tálamo, em condições normais e movimentos parkinsonianos. A arquitetura do modelo foi baseado nos caminos “direto” e” indireto” dos gânglios basais. Neste modelo, a entrada cortical foi compartilhada