Ausculta cardíaca
Técnica da ausculta cardíaca: O paciente deve ser examinado em ambiente silencioso e em posição confortável. A ausculta pode ser realizada com o auxílio do estetoscópio (mediata) ou com o ouvido diretamente aplicado sobre a região precordial (imediata). São considerados quatro focos primários para ausculta: aórtico (segundo espaço intercostal direito, junto à borda esternal); pulmonar (segundo espaço intercostal esquerdo, junto à borda esternal); mitral (quinto espaço intercostal esquerdo, entre as linhas mamilar e paraesternal); tricúspide (quarto espaço intercostal esquerdo, junto à base do apêndice xifoide). Não obstante, focos secundários também devem ser examinados, como o mesocárdio, a região paraesternal direita, o pescoço, a axila e a região infraclavicular e inter-escapulovertebral. Algumas posições podem ser adotadas para amplificar um foco específico. O decúbito lateral esquerdo, por exemplo, tende a tornar mais audível os sons originados da válvula mitral, enquanto que a posição sentada amplifica os ruídos semilunares. Outro elemento importante é analisar as características sonoras de cada componente auscultatório e sua variação com a respiração. Pode-se definir uma sequência lógica para a realização de uma ausculta cardíaca sistematizada. Deve-se caracterizar o ritmo. Sendo regular, define-se como tal. Em caso de irregularidade, pesquisar: arritmia respiratória, arritmia arrítmica ou extrassistolia. A seguir, verifica-se a freqüência