Análise de eles os juízes vistos por um advogado
Aquele advogado que comete erros ao falar “besteiras” não será ouvido pelo juiz, o qual irá interrompê-lo ou simplesmente adormecer. Isso prova o início de um momento de tédio para o juiz, acerca do que está sendo dito pelo advogado.
O autor critica aqueles advogados que, em sua oração, agem como se o processo fosse um palco para atores, fazendo "espetáculos" que só fazem entediar ainda mais os juízes. O objetivo dos óculos de sol utilizados pelos juízes pode ser explicado de várias formas: doença profissional originada pelas noites em claro estudando os processos; evitar que os advogados indiscretos adivinhassem o que o juiz estava pensando pelo seu olhar; a explicação mais …exibir mais conteúdo…
Quem tem o dever de ser imparcial é o juiz. É com esse objetivo que foi criado, para o processo penal, o ministério público, por exemplo, para que este atue como um segundo advogado, que vai se contrapor à parcialidade exercida pelo defensor do réu.
De acordo com o Código de Ética da OAB, o advogado deve atuar com destemor, e sem receio de desagradar o magistrado, como dispõe o Estatuto da OAB. No entanto, o juiz, segundo a Lei Orgânica de Magistratura, não deve opinar subjetivamente acerca dos processos, ou seja, deve manter sua imparcialidade. Os incisos XXXVII e LIII do artigo 5º da Constituição Federal também asseguram a imparcialidade do Judiciário.
- Capítulo IX – Das predileções dos advogados e juízes pelas questões de direito ou pelas questões de fato.
O fatista é aquele que busca a realidade concreta ao invés de fazer “pose” para revistas jurídicas. Apesar de ser um dos ofícios mais úteis, é um dos menos valorizados. O juiz dá mais importância às questões de direito do que às questões de fato, pois são aquelas que vão fazer a diferença no momento de uma promoção deste juiz. Enquanto o mais adequado seria que o advogado primeiramente verificasse os fatos em questão, o que ocorre com muitos é que primeiro arquitetam uma elaborada teoria