A música como recurso nas práticas pedagógicas da educação infantil
RESUMO: Visando trabalhar a música como recurso pedagógico nas Práticas de Educação Infantil, buscou-se verificar de que maneira os/as educadores/as vem utilizando a música na Educação Infantil. Percebeu-se que a música deve ser considerada como um meio de expressão e forma de conhecimento acessível, podendo influenciar na aprendizagem das crianças, pois desperta a curiosidade, a imaginação, a criatividade, a reflexão, a imitação e contribui para construção conjunta de novos conhecimentos. Diante disto, as brincadeiras musicais – dramatização, cantigas, jogos educativos - contribui para reforçar todas as áreas do desenvolvimento infantil, …exibir mais conteúdo…
O/A educador/a atento olha o mundo e descobre objetivos importantes na utilização da linguagem musical. Certamente torna-se fundamental que o/a educador/a planeje suas atividades visando oportunizar um vasto repertório diversificado de música, para que a criança vivencie outras experiências ampliando o seu conhecimento. E para que consiga atingir seus objetivos, deve pesquisar, estar consciente de seu papel enquanto mediador e gostar de trabalhar com música.
Um breve histórico da música
A música como arte de combinar os sons de modo agradável ao ouvido é tão antiga quanto a humanidade. É bem provável que o homem tenha cantado antes mesmo de falar. O homem primitivo, ainda antes de falar, emitia sons gutuais (sons emitidos pelos homens primitivos, antes da formação do seu sistema vocal, durante o período de evolução da espécie), que lhe permitiam estabelecer contatos com seus semelhantes. Eram sons espontâneos, emitidos sem a preocupação de enquadrá-los em padrões de estética e harmonia (BECKER, 1989, p. 51). Os primitivos conheciam os ruídos e os sons da natureza a chuva, o vento, o trovão, o canto dos pássaros e os sons emitidos pelos animais. Distinguiam seus próprios gritos. De forma rudimentar, observando seu redor, foram construindo seus primeiros instrumentos musicais que serviam também para a comunicação. Segundo BEYER (1999, p. 29) foram os gregos a pensarem em novas dimensões