A filosofia e seus primeiros pensadores
A filosofia é a reflexão do homem sobre o homem, busca por vias racionais, chegar a concepções que expliquem a existência do ser humano em si e em suas relações e ambientes, nasce na transformação do pensamento simbólico (mito), para o pensamento racional (filosófico), tentando romper com a idéia de que a explicação sobre a vida está num entendimento supra-terreno, e sim em uma forma mais científica. Os primeiros filósofos são conhecidos como Pré-Socráticos ou filófosos da natureza, pois se caracteriza como sendo uma ciência voltada para a natureza e todos os fenômenos do mundo natural, principalmente os elementos como o ar, a água, o fogo e a terra. A filosofia grega antiga caracterizou-se …exibir mais conteúdo…
A religião cristã é a organização dos seguidores da mensagem de Jesus Cristo e de seus apóstolos, tendo Paulo como seu grande construtor, na medida em que afirmava que a igreja deveria se abrir aos pagãos. Surgiu assim, no século I a igreja dos padres apostólicos, sempre ciosos da preservação da pureza das verdades divinas, para eles o que importava era refletir a mensagem de Jesus em sua simplicidade e originalidade, indiferentes ao pensamento filosófico.
Na segunda metade do século II, o aumento da influência e da presença cristã na sociedade e na cultura clássica provocou a perseguição a seus adeptos pelo Estado romano, promovendo um novo movimento no seio da igreja, o dos chamados padres apologistas, cujo alvo eram os imperadores e o povo romano. Em função da necessidade de diálogo foram um pouco mais abertos com a filosofia, e podem ser considerados como os primeiros teólogos cristãos.
Em fins do século II a igreja enfrentou dois movimentos que qualificou de heréticos: o montanismo e o gnosticismo, essa nova orientação coincidiu com a importante mudança de atitude de muitos intelectuais dentro da igreja.
No século III surgiu então duas tendências : a dos padres gregos orientais com uma postura mais intelectual e filosófica, favorável a incorporação dos aspectos do saber clássico que julgavam verdadeiros e valiosos, e a dos padres latinos ocidentais, de orientação mais prática e menos filosófica.
No século IV essa dinâmica de relações entre o pensamento