texto argumentativo
DISCIPLINA: LÍNGUA PORTUGUESA E REDAÇÃO
PROFa. Edna Porangaba
EXERCÍCIO
1. Identifique nos textos “Nova humanidade” (texto 1) e “Corrupção cultural ou organizada?” (texto 2), a seguir elencados, a questão polêmica e os argumentos utilizados pelos autores. As respostas devem ser colocadas no quadro que está após o último texto.
TEXTO 1
Nova humanidade
Notícias de possíveis bebês clonados esquentam o debate sobre os riscos e promessas da genética, uma ciência que faz sonhar e temer.
Por Flávio Lobo
Numa possível visão do futuro, em breve, a divisão das pessoas em meras classes sociais será apenas uma doce lembrança. No lugar delas haverá no mínimo, três grandes …exibir mais conteúdo…
É desse universo que trato. O problema é que a corrupção “cultural”, pequena, disseminada – que mencionei acima – não é a única que existe. Aliás, sua existência nos poderes públicos tem sido devassada por inúmeras iniciativas da sociedade, do Ministério Público, da Controladoria
Geral da União (órgão do Executivo) e do Tribunal de Contas da União (que serve ao Legislativo).
Chamei-a de “corrupção cultural” pois expressa uma cultura forte em nosso país, que é a busca do privilégio pessoal somada a uma relação com o outro permeada pelo favor. É, sim, antirrepublicana. Dissolve ou impede a criação de laços importantes. Mas não faz sistema, não faz estrutura.
Porque há outra corrupção que, essa, sim, organiza-se sob a forma de complô para pilhar os cofres públicos – e mal deixa rastros. A corrupção “cultural” é visível para qualquer um. Suas pegadas são evidentes. Bastou colocar as contas do governo na internet para saltarem aos olhos vários gastos indevidos, os quais a mídia apontou no ano passado.
Mas nem a tapioca de R$ 8 de um ministro nem o apartamento de um reitor – gastos não republicanos – montam um complô. Não fazem parte de um sistema que vise a desviar vultosas somas dos cofres públicos. Quem desvia essas grandes somas não aparece, a não ser depois de investigações demoradas, que requerem talentos bem aprimorados – da polícia, de auditores de crimes financeiros ou mesmo de jornalistas muito especializados.
O problema é