A filosofia quando surgia no século VI a. C., na Grécia antiga, tinha o propósito de desvelar questões antes e jamais imaginadas pelos indivíduos. A civilização grega naquele período era explicada pelos mitos, de modo que ninguém ousaria em questionar. Com o aparecimento dos primeiros filósofos novas indagações fluíram pondo dúvidas sobre as explicações mitológicas, nascendo assim a filosofia. A filosofia no cerne de seu nascimento era uma maneira nova de pensar a realidade, sobretudo, todos os fenômenos naturais e humanos a partir da razão, que naquele tempo era definida como lógica. Segundo Gianfranco Morra (2001) A lógica ensina as formas do raciocínio; a filosofia enquanto lógica ensina a bem raciocinar. Mas esta arte pode ser usada com fins benéficos ou maléficos. A concepção de utilidade da filosofia formulada pelos sofistas consistia no fornecimento de instrumentos persuasivos aos interessados em obter vitórias pessoais ou dos grupos nas assembléias. Lembrando que os ensinamentos dos sofistas aos iniciados ou alunos eram realizados mediante pagamentos de seus pais ou tutores. Esta definição de utilidade aplicada à filosofia não se encaixa na prática filosófica. Mas, porém ela persiste até os nossos dias. As pessoas pagam por aulas de auto-escola, judô, informática e diversos serviços, todavia, essa aplicabilidade está isenta de filosofia. Esta prática abusiva foi muito rebatida e combatida por muitos filósofos gregos:
Foi exatamente contra essa