Um estudo sobre vigilância líquida
Fernanda Gurgel Canito – 1322165/x
Seminário: Vigilância Líquida
Ainda que não percebamos, somos vigiados o tempo todo. As pessoas nos observam por onde passamos, câmeras de segurança gravam tudo o que fazemos, detectores de metais nos “scaneam” e, agora, drones podem entrar na nossa casa sem que ninguém note e registrar nosso cotidiano. Em casos de terrorismo, um drone pode até destruir toda uma cidade. Tudo isso, para uma maior vigilância e controle da sociedade. Com tantos dispositivos que permitem às autoridades saber o que a população faz, será que estamos realmente seguros ou completamente invadidos? Aceitamos e já achamos normal toda essa exposição. No caso dos aparelhos que possibilitam uma maior segurança, com o intuito de estarmos protegidos da violência. Entretanto, essa vigilância acabou se tornando algo que queremos. Nas redes sociais, por exemplo, os indivíduos exibem suas vidas, seus pensamentos, suas ideias, suas angústias e tantas outras coisas extremamente particulares. Apenas por lazer ou pelo simples fato de querer sempre “aparecer”? Essas mídias também colaboram para um tipo de vigilância. É possível extrair dados sobre alguém e utilizá-los para qualquer fim, a qualquer momento. Com tantas formas de controle e de vigilância, não sabemos até onde vai a nossa liberdade. Será que ela de fato existe? Ou vivemos numa prisão sem muros na qual não percebemos estar? O mundo está tomado por ferramentas digitais