UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS

Descartes o sujeito do conhecimento

Arapiraca 2013

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS

Jordana Moreira dos Santos Freitas Rayssa Maria Duarte Pereira Rodrigo Rafael Ferreira de Lucena

Descartes o Sujeito do Conhecimento Artigo apresentado aos discentes da disciplina Produção do conhecimento: ciência e não ciência destinado à utilização como instrumento de produção textual acadêmica na UFAL – Campus Arapiraca. E-mail do autor: jordanafreitas.s@gmail.com rayssaduaarte@gmail.com rodrigorafaelfl@hotmail.com

Arapiraca 2013

RESUMO O Discurso do Método é um livro que enfatiza um método para saber a verdade, e não buscar o que é a verdade. É com certo receio que o filósofo publica o seu Discurso; …exibir mais conteúdo…

Essa não foi a primeira obra a ser escrita por ele, quando mais novo Descartes já redigia vários textos sobre os mais diversos assuntos. O Discurso é dividido em seis partes e a introdução. Em cada parte encontra-se a explicação para determinado assunto. Nessa obra, o filósofo francês trata do conhecimento marcado pela certeza, ou seja, a ausência de dúvidas. A inspiração para o seu método veio da idéia de projetar um método universal para encontrar a verdade. Em 1619, Descartes descobriu sua vocação filosófica e científica, revelação essa que narra no Discurso. O pensamento do filósofo é considerado por muitos como a “reforma da filosofia”. Faz-se presente em seu espírito a “filosofia da escola” e a herança do Renascimento. René Descartes queria publicar outro livro antes do Discurso, este era O mundo ou tratado de luz, mas tinha o receio de ser rejeitado pela Igreja. Lança então o Discurso do Método para mostrar do que é capaz. Descartes publicou o Discurso para depois poder publicar o Mundo. Por isso, testou logo as opiniões. Ele usou a tática de que o Discurso iria despertar em alguns a vontade de conhecer o Mundo, assim, tomariam a iniciativa de ir ao Santo Ofício para que permitissem a Descartes publicá-lo sem perigo. Na obra Discurso do Método serão encontradas várias reflexões sobre a ciência. Segundo Descartes, não existe nada bem mais distribuído que o bom senso. Entretanto, o uso do bom senso é o principal motivo do erro,