Tipos de argumentos e falácias

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A – Tipos de Argumentos
1) Dedutivos - Entimema

Consiste num silogismo do qual uma das premissas, considerada óbvia ou de domínio público, vem omitida. Por ser leve e prestar-se bem à expressão literária, é o meio preferencial da persuasão retórica, que, não podendo demonstrar o certo ou o razoável, se contenta com o verosímil, isto é, com aquilo que, por afinar-se com as crenças do público, é aceite como verdadeiro sem maiores discussões.

Exemplo de um entimema:

Todos os cisnes observados até agora
São brancos.
Logo, todos os cisnes são brancos.

2) Indutivos – Generalização e Previsão

As induções são argumentos não dedutivos que podem ser generalizações ou previsões. Trata-se de argumentos muitos usados na vida
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São fundamentais para a progressão do conhecimento, nomeadamente para a Ciência.

Exemplo de um argumento de autoridade:

José Mourinho diz que o futebol requer inteligência.
Logo, o futebol requer inteligência.

B – Falácias Informais

Falácia da falsa causa (post hoc, ergo propter hoc)

Falácia que consiste em atribuir a causa de um fenómeno a outra fenómeno, pela simples razão de o preceder.
Exemplo: O gato miou quando eu abri a porta. Logo, o gato miou porque eu abri a porta.

Falácia da petição de princípio Falácia que consiste em adotar, para premissa de um raciocínio, a própria conclusão que se quer demonstrar. Exemplo: Uma pessoa odeia pessoas de outras raças porque é racista.

Argumentum ad hominem (Ao homem, ou contra a pessoa)

É o tipo de argumento dirigido contra o homem. Em vez de se atacar ou refutar a tese de alguém, ataca-se a pessoa que a defende. Os ataques pessoais poderão centrar-se, por exemplo, na classe social, no partido político ou na religião da pessoa em causa.
Exemplo: Einstein foi o criador da teoria da relatividade. Ora ele era judeu. Logo, a teoria é falsa.”

Falácia do apelo à força (argumentum ad baculum)

O argumento recorre a ameaças explícitas ou implícitas, físicas ou psicológicas para levar os ouvintes a aceitar uma afirmação. Exemplo: O dinheiro ou a vida.

Falácia do apelo à ignorância (argumentum ad ignorantiam)

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