Teorias sociológicas do século xx
(...), A Schutz, partindo da filosofia de Husserl, atribui à análise das estruturas da consciência o papel fundamental na construção de sua abordagem, (...). (...), ele deu grande atenção ao ponto de vista subjetivo do ator e ao significado que este emprestava à sua ação. • (...), Husserl enveredara por uma análise dos fundamentos da experiência humana, a qual tinha como eixo a análise da própria mente. Ele partia do pressuposto da inexistência de uma consciência pura, pois os conteúdos do mundo a penetravam e constituíam. (...), terminou preso por seu ponto de partida subjetivista e individualista. (p. 30) • No centro da sua (Schtuz) teoria acha-se o conceito de ‘mundo da vida’, já presente em Husserl, o qual consiste no mundo cotidiano do sujeito. Trata-se, no entanto, de entender as estruturas abstratas desse mundo da vida tal qual se apresentam à consciência individual. Ele põe, portanto, também os elementos concretos da vida social e dos diversos mundos da vida entre parênteses e, esvaziando a consciência de conteúdos definidos, busca delinear seus traços mais gerais. (p. 30) • (...) ele constata (...) normalmente assumimos uma atitude natural frente a normas e rotinas, comportamentos e instituições. A vida cotidiana em geral prescinde de uma atitude crítica e evita questionamentos sobre o significado da sociedade. Nossa atitude é pragmática (...). (p. 31) • No mundo da vida possuímos diversos