Sociologia clínica, psicossociologia e psicologia social clínica
Originou-se da iniciativa de pesquisadores francófonos (França, Bélgica e Quebec). Robert Sévigny, Jacques Rhéaume e Gilles Houlle (Montréal), Marcel Bol de Balle (Bélgica), Eugène Enriquez, Vincent de Gaulejac, Max Pagès, Jacqueline Barus-Michel e Florence Giust-Desprairies (França). Pesquisadores de outras nacionalidades vêm se juntando ao grupo, como Jan Marie Fritz (USA), Klimis Navridis (Grécia), Elvia Tarracena (México), Ana Maria Araújo (Uruguai), Igor Massalkov (Rússia). O pólo brasileiro tem tido presença nos Comitês de Pesquisa e organização de colóquios internacionais por meio de alguns pesquisadores: Teresa Carreteiro (Universidade Federal Fluminense - UFF/RJ), Norma Takeuti (PPGCSUniversidade Federal do Rio …exibir mais conteúdo…
Priorizar a análise de caso é outra característica da abordagem clínica, é preciso reconhecer que quanto mais o caso se torna extenso, quanto mais se trata de grandes conjuntos complexos, fica menos fácil de aplicar com rigor a abordagem.
PSICOSSOCIOLOGIA
Tem como objeto de estudo a vida nas suas manifestações sociais ou os aspetos da vida psíquica que resultam da influência de uns indivíduos sobre os outros, mais especificamente, as condutas concretas dos indivíduos, grupos, organizações e comunidades, no quadro da vida cotidiana. É uma vertente da Psicologia Social.
A partir dos anos 50, os psicossociólogos criaram a intervenção psicossociológica, relação de colaboração na qual os problemas são prioritários com relação aos métodos. Em conseqüência, abandonaram totalmente certa prática de pesquisa-ação que estudava grupos artificiais e, igualmente, excluíram os métodos nos quais as decisões eram tomadas de maneira unilateral pelo pesquisador. Passaram a se preocupar, em especial, com as instâncias de mudança, nas quais o psicossociólogo tinha o papel de um pesquisador-interventor, respondendo a uma demanda e adotando uma posição de analista. Atuando diretamente na vida dos grupos, ele teve acesso aos processos conscientes e inconscientes que aí atuavam e às condutas lingüísticas que as pessoas realizavam.