Resumo questão judaica

3141 palavras 13 páginas
A QUESTÃO JUDAICA

Karl Marx começa seu texto apresentando uma preocupação com a emancipação civil e política dos judeus alemães. Aponta em suas primeiras palavras que “Vós, judeus, sois egoístas se para vós, como judeus, pedirdes uma emancipação especial. Como alemães, deveríeis trabalhar pela emancipação política da Alemanha e, como homens, pela emancipação da humanidade. Deveríeis sentir o tipo particular da vossa opressão e do vosso opróbrio, não como excepção à regra, mas como confirmação da regra.” (pág 3).
Marx aponta que os judeus estão sendo visivelmente oprimidos pelo estado cristão reconhecido, e que “Se reconhecem o Estado cristão como legalmente estabelecido, reconhecem também o regime de geral escravidão.
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A crítica de tal relação deixa de ser teológica, logo que o Estado cessa de manter uma atitude teológica perante a religião, quer dizer, quando se comporta como Estado, ou seja, de forma política. A crítica tornasse então crítica do Estado político. Neste pomo, onde a questão deixa de ser teológica, a crítica de Bauer deixa também de ser crítica.(págs 8-9)
“Exprimimos em termos humanos a contradição entre o Estado e uma religião determinada, por exemplo o judaísmo, revelando a contradição entre o Estado e elementos seculares particulares, entre o Estado e a religião em geral, entre o Estado e os seus pressupostos gerais.” (pág 10)
“A emancipação política do judeu, do cristão – do homem religioso em geral – é a emancipação do Estado em relação ao judaísmo, ao cristianismo e à religião em geral. O Estado emancipa-se da religião à sua maneira, segundo o modo que corresponde a sua própria natureza, libertando-se da religião de Estado; ou seja, ao não reconhecer, como Estado, religião alguma e ao afirmar-se pura e simplesmente como Estado. A emancipação política da religião não é a emancipação integral, sem contradições, da religião porque a emancipação política não é a forma plena, livre de contradições, da emancipação humana.” (pág 10)
“A atitude do Estado, especialmente do Estado livre, a respeito da

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