Caso eichmann
1. RESUMO DO CASO
Adolf Eichmann nasceu em 1906 em Soligen, norte da Alemanha. Em 1934 servia como cabo na SS (Schutzstaffel) campo de concentração de Dachau, sendo um grande destaque nas atividades que realizava. Posteriormente foi promovido a oficial e tinha como principal função o de expulsar a comunidade judaica da Alemanha nazista. Em seu cargo de oficial era responsável pela realização dos tratados de deportação de judeus entre 1937 e 1941. Em 1937 foi enviado para Palestina com seu superior hierárquico Herbert Hagen, para verificar a possibilidade de emigração massiva dos Judeus da Alemanha, mas teve sua entrada recusada no país pelas autoridades Britânicas.
Posteriormente elaborou um relatório com …exibir mais conteúdo…
Ele se recusava a dar seu endereço a Sylvia, por fim, acabou descobrindo com uma amiga onde moravam. Em 1º de março de 1960 Zvi Aharoni chegou a Buenos Aires com a missão de identificar e preparar a captura de Adolf Eichmann. Viajando com nome e passaporte falsos, Aharoni era um agente do Mossad, o serviço secreto de Israel. Após a identificação e localização de Eichmann, em 24 de abril começaram a chegar os agentes do Mossad que participariam da segunda etapa da “Operação Eichmann”, na qual consistiria no sequestro e extradição para Israel. Foi quando em 11 de maio do corrente ano, às 19h25min, sem qualquer tipo de autorização e consentimento do governo local e ignorando a soberania do Estado Argentino, os agentes do Mossad colocaram seu plano em prática e sequestraram Eichmann. Tinham como objetivo principal leva-lo para Israel em um voo comercial da empresa El Al que retornaria com o Ministro do exterior israelense da comemoração dos 150 anos de independência da Argentina. O Ministro Israelense David Ben Gurion informou ao parlamento em 23 de maio de 1960 que já teria sido preso pelas forças de segurança de Israel um dos maiores criminosos nazistas e que seria responsável pela morte de 6 milhões de judeus. A Argentina prontamente protestou contra a quebra da sua soberania e exigiu que o prisioneiro voltasse. O governo não aceitou o pedido de desculpas