Resumo - o populismo na política brasileira - francisco weffort

1557 palavras 7 páginas
→ O populismo só pode ser compreendido no contexto de crise política e desenvolvimento econômico que acontece a partir da Revolução de 1930
→ O populismo foi a expressão da crise da oligarquia e do liberalismo e do processo de democratização do Estado, que teve que se apoiar em algum tipo de autoritarismo. Foi uma das manifestações das debilidades políticas dos grupos dominantes e, sobretudo, a expressão mais completa da emergência das classes populares no contexto de desenvolvimento urbano e industrial da época e da necessidade de alguns grupos dominantes de incorporá-las ao jogo político.
→ O populismo assumiu diversas facetas frequentemente contraditórias (no períodod de 1945 a 1964 houveram vários líderes populistas).
→ O populismo
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→ “... incapacidade de qualquer um deles de assumir”. – Nessa estrutura, a figura do chefe de Estado começa a ganhar importância destacada, ganhando força pessoal. Entretanto, a figura do chefe começa a se confundir com a do próprio Estado, já que ambos tendem a se distanciar da determinação dos interesses imediatos que, em última instância, representam. – Precariedade desse equilíbrio → ditadura.
→ Crise interna dos grupos dominantes → ascensão das massas populares urbanas (única fonte de poder pessoal autônomo para o governante e, de certa forma, de legitimidade para o próprio Estado.
→ Massas populares controladas pelo chefe de Estado (árbitro).
→ Chefe de Estado como árbitro: decide em nome dos interesses do povo, tendendo a optar por alternativas de maior apoio popular.
→ Getúlio Vargas: respondia a todo tipo de pressão sem se subordinar-se, de maneira exclusiva e duradoura, aos interesses imediatos de qualquer delas. – Oligarquias era, de certa forma, representadas pelo Estado. – “Estado de compromisso”, “Estado de massas” (segundo o autor)
→ “... uma das raízes da capacidade de manipulação dos grupos dominantes sobre as massas está na sua própria debilidade como classe, na sua divisão interna e incapacidade de assumir, em seu próprio nome, as responsabilidades do Estado”. Como os mesmos não tinham capacidade de legitimar por si próprios a

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