Resumo e observações do livro " o principe" de maquiavel
CAPÍTULO I - DE QUANTAS ESPÉCIES SÃO OS PRINCIPADOS E DE QUE MODOS SE ADQUIREM
• “Todos os Estados, todos os governos que tiveram e têm autoridade sobre os homens, foram e são ou repúblicas ou principados. Os principados são: ou hereditários, quando seu sangue senhorial é nobre há já longo tempo, ou novos. Os novos podem ser totalmente novos, como foi Milão com Francisco Sforza, ou o são como membros acrescidos ao Estado hereditário do príncipe que os adquire, como é o reino de Nápoles em relação ao rei da Espanha. Estes domínios assim obtidos estão acostumados, ou a viver submetidos a um príncipe, ou a ser livres, sendo adquiridos com tropas de outrem ou com as próprias, bem como pela fortuna ou por virtude.” …exibir mais conteúdo…
• “Tinha, pois, Luís, cometido estes cinco erros: eliminou os menos fortes; aumentou na Itália o prestígio de um poderoso; aí colocou um estrangeiro poderosíssimo; não veio habitar no país; não instalou colônias.” Maquiavel utiliza como referencia os erros cometido pelo Rei Luís XIV, que governou pela ambição, induzido pelo governo veneziano e que contra todos os preceitos já ditos os quais tinha ao seu favor, tomou-se por base outras vertentes e de acordo com o autor, cometeu não cinco, mas seis erros, que não comentem aqueles que pretendem manter sob seu poder as províncias conquistadas. Não se deve eliminar os mais fortes, e sim traze-los ao seu lado e formar parcerias. Não é indicado que fortaleça a um outro, pois não é digno criar dependência e estar sujeito a traição, sem mencionar a necessidade de estar presente na província conquistada para manter equilíbrio e domínio sobre a terra.
• “Disso se extrai uma regra geral que nunca ou raramente falha: quem é causa do poderio de alguém arruina-se, por que esse poder resulta ou da astúcia ou da força e ambas são suspeitas para aquele que se tornou poderoso.”
CAPÍTULO IV - POR QUE O REINO DE DARIO, OCUPADO POR ALEXANDRE, NÃO SE REBELOU CONTRA SEUS SUCESSORES APÓS A MORTE DESTE
• “Os exemplos dessas duas espécies de governo são, nos nossos tempos, o Turco e o rei de França. Toda a monarquia do Turco é dirigida por um senhor: os outros são seus servos; dividindo o seu reino em