Resumo do livro O PÓS-MODERNISMO NA CIDADE: ARQUITETURA E PROJETO URBANO
ARQUITETURA E URBANISMO
HISTORIA E TEORIA ARQUITETURA E URBANISMO CONTEMPORANEOS
RESUMO:
CAPITULO 4: O PÓS-MODERNISMO NA CIDADE: ARQUITETURA E PROJETO URBANO
São Paulo
2014
O pós-modernismo na cidade: arquitetura e projeto urbano
No campo da arquitetura e do projeto urbano, considero o pós-modernismo no sentindo amplo como uma ruptura com a ideia modernista de que o planejamento e o desenvolvimento devem concentrar-se em planos urbanos e largas escalas, de alcance metropolitano, tecnologicamente racional eficientes, sustentado por uma arquitetura absolutamente despojada. O pós- modernismo cultiva,em vez disto, um conceito do tecido urbano como algo necessariamente …exibir mais conteúdo…
Esse capital se transforma, com efeito, em capital dinheiro, que produz seu efeito próprio, quando e somente como ocultar o fato de se originarem formas materiais de capitais.
O problema é que o gosto esta longe de ser uma categoria estática. O capital simbólico só se mantém como capital na medida em que o capricho da moda o sustenta. Existem lutas entre os formadores do gosto, como mostra Zukin em sua excelente obra, Loft living, que examina as funções do capital e da cultura na mudança urbana por meio de um estudo da evolução do mercado imobiliário do distrito do Soho, Nova Iorque.
Dar atenção às necessidades da “heterogeneidade de habitantes urbanos e culturas do gosto”, com tudo afasta a arquitetura do ideal de alguma metalinguagem unificada e a decompõe em discursos altamente diferenciados.
O resultado e a fragmentação, muitas vezes conscientemente adotada. O catalogo Postmodern visions ( Klotz, 1985), por exemplo, afirma que o grupo Office for Metropolitan Architecture entende as percepções e experiências do presente como simbólicas e associativas, uma colagem fragmentária, com a grande cidade fornecendo a metáfora última. O grupo produz obras gráficas e arquitetônicas caracterizadas pela colagem de fragmentos da realidade e estilhaços de experiência enriquecida por referências históricas.
Encontramos aqui, mais uma vez, a tragédia da modernidade, mais desta feita estabilizada pelos pontos