Texto 8 - Abordagem humanista: a crença no poder das escolhas
8.1. DO QUE TRATA A ABORDAGEM HUMANISTA
A psicologia humanista aplica-se prioritariamente à gestão de pessoas nos processos de desenvolvimento humano. Tem sua origem em elementos da filosofia, sem uma abordagem prescritiva, mas uma proposta de visão do homem que pode embasar a discussão sobre as políticas públicas e práticas na gestão de pessoas.
O pressuposto básico desta abordagem é a crença na capacidade humana de crescimento, de evolução e na possibilidade de autorrealização. Que o homem é fruto de suas escolhas e que sempre há um certo grau de liberdade para que essas escolhas sejam feitas. Ao afirmar-se que esta abordagem é muito útil na reflexão acerca das políticas …exibir mais conteúdo…

Incluem dar e receber amor, sentir-se parte integrante de um grupo com o qual se identifique, estar entre amigos, participar, ter suas ideias e comportamentos aceitos, comunicar-se. * Necessidades de estima: podem ser divididas em duas categorias. A primeira trata do desejo de conhecimento, autoconfiança, força, independência, liberdade e desenvolvimento. A segunda trata do desejo de obter boa reputação, prestígio e reconhecimento social, o que é demonstrado pela fama, glória, status, poder, atenção. * Necessidades de autorrealização: para o autor, neste nível de necessidades, as diferenças individuais são enormes quanto à forma de satisfazê-las. As necessidades de autorrealização podem ser atendidas através de arte, dos negócios, das obras sociais, do esporte e de infinitas outras formas.
As necessidades de autorrealização são consideradas necessidades de crescimento, ou seja são necessidades que não são desencadeadas por um déficit, mas que impulsionam os processos de busca pela competência e pela criatividade, levando ao desenvolvimento do indivíduo. Já as fisiológicas, de segurança, amor e de estima são chamadas de motivos de deficiência, ou seja, o motivo é desencadeado por uma deficiência básica.
8.4. CONTEXTUALIZANDO: MASLOW NÃO ESTAVA SÓ NOS ESTUDOS SOBRE A MOTIVAÇÃO HUMANA
Nas décadas de 1950 e 1960 diversos psicólogos e