Resumo das duas primeiras meditações de descartes
Comunicação Social 2011.2 - Turma EC2
Comunicação e Filosofia
Professor: Marcio Tavares D’Amaral
Aluna: Déborah Azevedo Coutinho
Resumo comentado das duas primeiras Meditações de René Descartes:
O autor inicia a obra com uma introdução que parece uma carta aos doutores da Sagrada Faculdade de Teologia de Paris. Nesta, ele explica sua motivação para escrever as Meditações, que pode ser sintetizada no trecho:
“Sempre estimei que estas duas questões, de Deus e da alma, eram as principais entre as que devem ser demonstradas pelas razões da Filosofia que da Teologia: pois, embora nos seja suficiente, a nós outros que somos fiéis, acreditar pela fé que há um Deus e que a alma humana não …exibir mais conteúdo…
Parte-se então para a suposição de que estão todos dormindo e todos os gestos feitos são ilusórios. Todavia Descartes afirma que tudo que é representado no sonho tem semelhança com algo real e verdadeiro. Ele diz ainda: “há coisas ainda mais simples e mais universais, que são verdadeiras e existentes; cuja mistura, nem mais nem menos do que da mistura de algumas coisas verdadeiras, são formadas todas essas imagens das coisas que residem em nosso pensamento, quer verdadeiras e reais, quer fictícias e fantásticas”. Nesse momento o argumento do sonho se esgota, pois Descartes conclui que as coisas desse gênero fazem parte da natureza corpórea. Começa uma nova observação de Descartes, dessa vez discorrendo sobre as ciências, como a Fiísica, a Astronomia e a Medicina, que dependem da consideração de coisas compostas para existirem. Mas isso pode ser enganoso. A Aritimética e a Geometria no entanto, não são assim, pois quer esteja dormindo ou acordado, quer tenha corpo ou não, dois mais dois sempre será quatro. Portanto podem ser consideradas como indubitáveis.
Parte-se então para uma nova consideração. Já que Deus é o criador de todas as coisas e tudo pode, na visão descartiana, por quê Ele não poderia enganar a um homem se quisesse? Ele pode, mas já que Deus é sobreranamente bom, por quê há de querer enganar algum homem? Na referência 19, Descartes diz que a