Resumo a república platão livro vii
(Platão)
Quem nunca construiu em sua mente uma sociedade perfeita, infalível em funcionamento e estrutura? Todos os Que almejam mais de si mesmo e do mundo devem ter se rendido à técnica da idealização. Platão faz o mesmo em sua República. Idealiza uma sociedade perfeita, harmônica, simbiótica. Para isso lança mão da alegoria da caverna, que põe em xeque um par de distinções muito ligado à natureza da alma do ser humano: é o par essência e aparência, representados, respectivamente, pelo mundo inteligível e pelo mundo sensível. Platão utiliza, para desenvolver a dicotomia aparência/ideias, dois mecanismos bastante peculiares e acessórios ao desenvolvimento retórico-filosófico, a saber: a dialética e a alegoria, cuja …exibir mais conteúdo…
Não obstante a possibilidade de utilização da poesia com fins educativos, Platão deixa transparecer o desejo de substituição da poesia pela filosofia como meio didático, pois somente esta última pode nos revelar na sua forma dialética, oque são, de fato, as realidades verdadeiras.
RESUMO DA OBRA
Estado. A obra A República de Platão consiste no desenvolvimento de um diálogo a partir do qual é elaborado um Estado ideal de acordo com o que, em seu decorrer, se pensou sobre o que é justo e bom.
Organização. Para a criação e manutenção desse Estado, em primeiro lugar cada pessoa seria incumbida da atividade, e apenas dessa, que lhe fosse adequada por natureza, ou que tivesse nascido para fazer. De acordo com essas atividades, o Estado seria dividido em três classes: a dos trabalhadores, a dos guerreiros e a dos chefes.
Formação. A educação das crianças era iniciada já se pensando na atribuição que teriam quando adultos. Os guerreiros e chefes seriam educados pela ginástica, música e ciências matemáticas (álgebra, geometria, astronomia e harmônica, as três últimas no que diz respeito à matemática pura de cada uma delas, e não a, respectivamente, as formas, aparências e posições dos astros ou ao som proferido pelas notas musicais propriamente ditas). O estudo da dialética seria acrescido ao curriculum dos chefes, que deveriam ser filósofos por natureza e por atuação. Sendo os mais virtuosos dos seres humanos e os