Resumo - A tradição retórica
Capítulo 2 – A tradição retórica
A arte da persuasão é uma das tradições do discurso grego que não pode ser comentada sem a retomada aos filósofos que ficaram conhecidos pela habilidade de convencimento em seus discursos como Demóstenes, Quintilano e Górgias. Devido à preocupação que a Grecia tinha com a estrutura de um discurso foram criadas nas escolas disciplinas que aumentassem o domínio sobre a palavra.
Retórica é a união entre um modo de falar convincente e elegante. Ela mostra o modo de constituir as palavras visando convencer o receptor sobre determinada verdade.
A retórica clássica engloba o conhecimento das técnicas persuasivas e o modo de melhor dizê-las. Aristóteles criou um livro chamado “Arte retórica” que até hoje é utilizado como referência para os estudos sobre as composições de um texto. A obra auxilia nos modos de se fazer um texto persuasivo, mostra regras que visam saber o que é, como se faz e qual o significado dos procedimentos persuasivos.
Para Aristóteles a retórica não é a persuasão, no entanto, através da retórica é revelado como se faz a persuasão.
Em seu livro Aristóteles revela as regras gerais, aplicadas em discursos persuasivos com a seguinte estrutura: exórdio – começo do discurso; narração – fatos arrolados, eventos indicados; provas – discurso persuasivo, prova do que se diz; peroração – conclusão.
Verossímil é aquilo que se constitui em verdade a partir de sua própria lógica. Daí a necessidade