Resenha "poliarquia" de robert dahl
1585 palavras
7 páginas
Introdução à Ciência PolíticaProf. Luiz Gustavo Serpa
“Poliarquia”
Robert A. Dahl
Relações Internacionais – 1ºB
201011083
Bárbara Kiyomi Hanashiro
Prefácio por Fernando Limongi.
Fernando Limongi inicia o prefácio introduzindo o leitor ao mundo de Robert A. Dahl com extremo entusiasmo, destacando a importância deste na conceituação do que hoje conhecemos por democracia; sua teoria englobando também, os acontecimentos do mundo político moderno. Entretanto, foi reconhecendo que as democracias efetivamente existentes pouco se aproximavam do ideal democrático, é que Dahl sugeriu que estas se nomeassem poliarquias.
Limongi afirma ainda que o autor definia a democratização como “um processo de progressiva ampliação da …exibir mais conteúdo…
Ele afirma que a característica primordial da democracia é a igual consideração das preferências dos cidadãos pelo governo, portanto, democracia, para o autor, terá a qualidade de abranger inteiramente seus cidadãos, onde estes devem ter oportunidades plenas, “de formular suas preferências, de expressar suas preferências a seus concidadões e ao governo através da ação individual e da coletiva e, de ter suas preferências igualmente consideradas na conduta do governo, ou seja, consideradas sem discriminação do conteúdo ou da fonte da preferência” (p. 26).
Dahl também apresenta para o leitor, a tabela com oito garantias fornecidas pelas instituições da sociedade, que devem ser aplicadas em uma democracia para um grande número de pessoas. Entre estes requisitos, estão liberdade de expressão, direito de voto, fontes alternativas de informação e, eleições livres. O autor nos trás duas dimensões pro direito de voto em eleições livres; quando um regime garante o direito a alguns de seus cidadãos, ele caminha a uma maior contestação pública. Mas, quanto maior a proporção de cidadãos que desfruta do direito, mais inclusivo é o regime. Segundo ele, “podemos distinguir regimes pela sua capacidade de inclusão” (p. 29).
Até aqui, consideramos, então, que a democratização é formada por pelo menos duas dimensões: contestação pública e direito de participação. Considerando, portanto, a figura apresentada pelo autor,