Resenha - o cotidiano no imaginário medieval

2930 palavras 12 páginas
Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho
FCL  Campus Assis
Resenha do livro: O cotidiano no imaginário medieval, do autor José Roberto Mello
Docente:Prof.Dr.Ruy de Oliveira Andrade Filho
Discente: Danieli Mennitti
1º ano História  Noturno
Disciplina: História Medieval II

José Roberto Mello, medievalista e professor da USP retrata neste livro, não necessariamente o cotidiano, mas como esse cotidiano era representado no imaginário do homem medieval.
A obra toma como base a lenda arturiana, o romance arturiano. Estória muito conhecida e discutida em muitas épocas é a partir dela que o autor vai trabalhar alguns aspectos do imaginário medieval. É notório o conhecimento de como as fontes literárias podem servir de
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Ao longo dos tempos essa matéria foi difundida, propagada. E o gosto, mais especialmente o do público aristocrata pelo assunto foi aumentando, a demanda por romances de cavalaria foi crescendo. Isso serviu de mote para uma ampliação ainda maior do material arturiano.
Na Era Medieval, a paisagem predominante era a rural. Não que as cidades não existissem ou não tivessem a sua importância, mas os campos, florestas e matas tinham uma presença bem mais intensa. Dado isso, fica evidente a importância do papel que os campos e florestas exerciam. E são eles cenários obrigatórios nos romances de cavalaria, pelo fato de pertencerem a um ambiente comum da aristocracia. É neles que reside a diversão desses senhores, seja através da caça ou da guerra. Vale ressaltar que as florestas também serviram para atividades extrativas e agrícolas, em determinado momento. As florestas eram o palco das aventuras, lugar de perigos e riscos. Ela não é um simples figurante, mas um dos elementos centrais da lenda arturiana, integram todo o conteúdo da ação.
A paisagem é percebida sob um aspecto particular. Ela é notada de uma maneira singular e é narrada, ou melhor, descrita e caracterizada de maneira hiperbólica, dando destaque único, e tornando-a como um exemplar especial e inigualável. Cada constituinte da paisagem é detentor de qualidades, que vão conferir um caráter único a cada um deles e vão dar sustentação. Tudo isso coincide com a

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