Resenha joseph schumpeter - capitalismo, socialismo e democracia

1446 palavras 6 páginas
SCHUMPETER, Joseph A. Capitalismo, Socialismo e Democracia.
Fichamento realizado por Stefany Kirsten, graduanda em Ciências Sociais no período noturno.
Joseph Schumpeter foi um grande economista da primeira metade do século XX. Nascido em 1883, o autor rompe com a teoria clássica da democracia quando escreve, em 1942, a obra “Capitalismo, Socialismo e Democracia”. Schumpeter, ao longo dos dois capítulos, vai desmitificando alguns conceitos, apontando suas falhas lógicas e racionais. Por exemplo, um conceito interessante do autor é o que ele diz que a soberania popular se limita a simpatizar, ou não, com um candidato a líder e aceitar, ou não, suas propostas e iniciativas. Os eleitores, para ele, não decidem casos, nem membros do
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Em questões nacionais e internacionais o problema é ainda maior, pois essas questões parecem distantes e o cidadão é totalmente indiferente a elas. Seguindo sua linha de raciocínio, os eleitores só se interessam de fato quando há lucro pessoal envolvido e os coloca, portanto, como corruptos: “racionalidade a curto prazo é a única que realmente prevalece”. Entretanto, o cidadão que se preocupa com a situação nacional não encontra campo de ação para sua vontade se desenvolver, ele é membro de um comitê (formado por toda a nação) que é incapaz de funcionar.
O autor segue seu argumento dizendo que essa falta de senso de responsabilidade e ausência de vontade efetiva explicam também a ignorância do cidadão comum. Afinal, sem iniciativas de responsabilidades imediatas a ignorância persistirá mesmo com informações corretas e completas.
A informação/argumento que chega ao cidadão sempre tem um fim político. Sendo mentir a primeira coisa que o homem faz por seu ideal, a informação eficiente é quase sempre adulterada. “O raciocínio eficiente em política consiste sobretudo em exaltar certas proposições e transformá-las em axiomas, e eliminar outras.”
A função do item IX do capítulo 21 é explicar os motivos da sobrevivência da doutrina clássica apesar do citado. Segundo Schumpeter, o

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