Resenha do livro: o nascimento das fábricas

2031 palavras 9 páginas
RESENHA – O NASCIMENTO DAS FÁBRICAS

1. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

DECCA, Edgar Salvadori de. O Nascimento das Fábricas. 10. ed. São Paulo: Brasiliense, 1995. 77 p. 4° reimp. da 10. ed. de 1995. (Coleção Tudo é História, 51).

PREÇO DA OBRA: R$ 16,00

2. CREDENCIAIS DO AUTOR
Edgar Salvadori de Decca, concluiu o doutorado em História Social pela Universidade de São Paulo em 1979. Atualmente é professor Titular da Universidade Estadual de Campinas e Pró-Reitor de Graduação no período de 2005 a 2009. Também é membro de conselho consultivo da revista Estudos Histórico da Fundação Getúlio Vargas - RJ, membro de conselho editorial da revista de História da Universidade Estadual de Maringá, membro de conselho editorial da revista de
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Foi assim que deu inicio ao sistema de fábricas, divisão do trabalho que é controlado pelos capitalistas, fazendo assim com que gerasse confrontos entre as classes sociais.
Ao transferir o controle produtivo dos operários para o domínio dos capitalistas nada significou para uma melhor produtividade ou eficácia tecnológica, mas sim para a hierarquização, a disciplina do trabalho, e a imposição de um controle absoluto, onde o trabalhador dominava as técnicas produtivas.
A transformação e o avanço dos maquinários não vêm somente para substituir o trabalho manual mais para eliminar a concentração das atividades produtivas sob a forma de fábricas. Cada um desses desenvolvimentos foi crucial no que se refere ao estabelecimento do sistema fabril. A Revolução Industrial foi vitoriosa não apenas pela implantação da tecnologia, mas sim pela qualidade de direção, estratégias obtidas na administração das fábricas, pois existiu uma resistência muito grande do trabalhador por estarem sendo submetidos ao total domínio e controle, fazendo assim com que existissem movimentos de quebradores de maquinas, gerando claramente uma luta aberta contra o sistema de fábricas. Nesse caso as maquinas não só supunham ameaça ao cargo posto ao trabalhador, mas contra todo modo de vida que compreendia a sua liberdade, sua dignidade e sua vida social. Mas as maquinas foram também introduzidas não somente para dominar e autodisciplinar

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