Resenha " a verdade e as formas jurídicas"
Disciplina: Psicologia Jurídica
Professora: Silvia
Turma: 812 Turno: Noite
Assunto: Resenha do livro “A verdade e as formas Jurídicas” Michael Foucault.
Aluna: Keila da Costa Rodrigues
Niterói, 13 de novembro de 2012.
I Conferência
O autor começa explicando que este livro é resultado do trabalho feito em cima da reunião de diversos trabalhos e que ele visa, através desta reunião fazer uma releitura.
Focault destaca que tem como objetivo mostrar as práticas sociais que fazem surgir outras práticas, assim, mostra a modificação do contexto a qual um sujeito pertence.
Acrescenta que o conceito de verdade surgiu com as práticas sociais, controle e vigilância, fazendo surgir um novo …exibir mais conteúdo…
(p. 31)
Foucault apresenta duas formas distintas de regulamento judiciário o litígio, contestação ou disputa que estão presentes na cultura do povo grego antigo.
Para Foucault, nessa história, há um procedimento de pesquisa para a busca da verdade. Esta estratégia de investigação vem rompendo com a forma anterior de esclarecimento dos fatos, que era a “prova da verdade” (p. 32)
Observamos também na história de Édipo a prática da retórica das contestações é substituída por uma fórmula “religiosa, política, quase mágica do exercício do poder.” (p. 38) Ao final da segunda conferencia, Foucault afirma que “por trás de todo saber, de todo conhecimento, o que está em jogo é a luta pelo poder. O poder político não está ausente do saber, ele é tramado com o saber” (p. 51).
Conclui que Nietzsche em seus textos procurava demonstrar que por tás de todo conhecimento o que está em jogo é a luta de poder.
III Conferência
No início da terceira conferência Foucault retorna a temas trabalhados na conferência anterior porem o autor apresenta uma espécie de conclusão dos mesmos. Para o autor estas histórias gregas representam um período histórico da humanidade onde, simbolizam um “resumo de uma das grandes conquistas da democracia ateniense: a história do processo através do qual o povo se apoderou do direito de dizer a verdade, de opor a verdade aos seus próprios senhores, de julgar aqueles que os