Resenha de artigo:orientação profissional: liberdade e determinantes da escolha profissional.

2025 palavras 9 páginas
Identificação do artigo
Título: Orientação Profissional: liberdade e determinantes da escolha profissional.
Autores: Irene E. Ehrlich, Fernando de Castro e Dulce Helena Penna Soares.
Instituição formadora: UFSC – Universidade Federal de Santa Catarina.

Síntese “do grupo” sobre o artigo
Objetivo do estudo: com auxílio de três autores, definir o que vem a ser a "escolha humana" e relacioná-la com o aspecto profissional. Relacionar esses autores de forma a fazer aparecer suas compatibilidades e/ou incompatibilidades, como também a pertinência de suas reflexões para o avanço da psicologia no campo da Orientação Profissional. Esclarecer "o que é uma escolha humana", até que ponto ela é possível e quais os elementos que a compõe (seus
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Deste modo, esta definição pretensamente técnico-cientifica, que mascara a realidade das condições objetivas do ser humano, desdobra necessariamente em consequências política ideológicas para os sujeitos concretos que não são levados em conta. O discurso liberal ao atribuir ao sujeito a inteira responsabilidade sobre seu ser presente e possibilidades futuras, sem considerar suas condições concretas, obscurece a realidade e acaba por justificar as desigualdades sociais. Portanto, em nossa sociedade, as pessoas não têm as condições básicas de sobrevivência garantidas para poderem escolher a profissão que desejam. Sendo assim, qual a condição de escolha para quem as condições econômicas obrigam a trabalhar para sobreviver? Que liberdade, que igualdade, que escolhas são possíveis? Neste sentido, Ferretti centraliza sua crítica ao fazer notar como os princípios liberais desconsideram as condições concretas de vida do indivíduo que determinam suas possibilidades futuras, falando, ao contrário, de um sujeito abstrato com supostas potencialidades inatas o qual escolheria sempre em igualdade de condições em relação a qualquer outro.
Bohoslavsky: a escolha e definição profissional, em Bohoslavsky, parte do seguinte “as pessoas não trabalham simplesmente para satisfazer necessidades biológicas, ou seja, há um sentido essencialmente humano dado ao trabalho que transcende os

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