Rede urbana brasileira
Os migrantes que a região recebeu eram, em sua esmagadora maioria, constituída por trabalhadores desqualificados e mal-remunerados, que foram se concentrando na periferia das grandes cidades, em locais totalmente desprovidos de infra-estrutura urbana. Com o passar dos anos, a periferia se expandiu demais e a precariedade do sistema de transportes urbanos levou a população de baixa renda a preferir morar em favelas e cortiços no centro das metrópoles. Atualmente, 65% dos habitantes da Grande São Paulo e Grande Rio de Janeiro moram em cortiços, favelas, loteamentos clandestinos ou imóveis irregulares. A partir de então, durante as décadas de 70 e 80, essas duas metrópoles passaram a apresentar índices de crescimento populacional inferiores à média brasileira. Em todas as metrópoles regionais, exceto Recife, foram verificados índices superiores a essa mesma média. No Centro-Sul do país, as cidades estão plenamente conectadas, o que intensifica a troca de mercadorias, informações e ordens entre a população e os agentes econômicos. Já nas regiões mais atrasadas, a conexão entre as cidades é esparsa e a relação de troca é incipiente.
Características:
As cidades brasileiras desempenharam importantes funções no processo de ocupação do território, servindo como sítios de suporte ao povoamento, centros de controle político e de armazenamento da produção agro extrativa, núcleos de conexão com os circuitos