RENASCENÇA E MANEIRISMO
Nos séculos XI e XII era possível encontrar essas origens na fachada de San Miniato e, no século XVI, no interior das grandes igrejas góticas, espaçosas e alegres, como Santa Croce, Santa Maria Novella e Santa Maria Del Fiore. Agora uma florescente republica comerciante tenderá mais para ideais mundanos, e não para ideais transcendentais; tenderá para a ação e não para a meditação; para a clareza e não para a obscuridade. E uma vez que o clima era claro, limpo, saudável, e que a mente das pessoas era clara, limpa e orgulhosa, era ali que o espírito claro, orgulhoso e mundano da Antiguidade romana poderia ser redescoberto, era ali que os contrastes que apresentava em relação à fé cristã não teriam o seu caminho barrado, era ali que sua atitude com relação à beleza física nas belas-artes e no domínio da proporção na arquitetura podia ter eco; era ali que sua grandeza e humanidade poderiam ser compreendidos.
A partir de então - esta é uma característica especifica da Renascença - os grandes arquitetos não tinham, geralmente, formação especifica na área. Com isso, grandes artistas eram homenageados e recebidos em posições outras que não as de sua especialidade – simplesmente pelo fato de serem grandes artistas.Enquanto isso acontecia, Leonardo da Vinci desenvolvia a teoria da natureza ideal da arte. Empenhou-se em provar que a pintura e a arquitetura eram artes liberais, e não artes no sentido de ofício, como na Idade Média. Essa teoria tem dois