RESUMO

Texto: HAUSER, Arnold. “O Estatuto Social do Artista da Renascença”. São Paulo, Mestre Jou, p.416 - 453.

O Estatuto Social do Artista da Renascença
No inicio dos quatrocentos os artista eram considerados ainda artesãos.Suas origens e seus conhecimentos intelectuaisnão os diferenciavamde qualquer outro elemento da pequena burguesia do inicio do Renascimento (séculos XIII ao XV). Impulsionado pelo desenvolvimento do Renascimento surge um grande aumento de encomendas de obras de arte, o que leva os artistas à ingressarem nas corporações chamadas de “Guildas” – associações de profissionais surgidas no início do Renascimento. O surgimento das guildas estava relacionado com a busca de defesa dos interesses econômicosdos trabalhadores que faziam parte dela. Esses trabalhadores associados - artistas, alfaiates, comerciantes etc. - eram obrigados a pagar uma determinada quantia a essas corporações. Na maioria das vezes o patronímicoprovinha do oficio do pai, lugar do nascimento ou de um amo. O artista estava sujeito às regras das guildas, e não era o talento que os habilitava a viver como artistas profissionais, e sim o curso completo de acordo com as instruções das guildas. Primeiro ele teria passar por umperíodo nas oficinas dos artesãos. Só depois de ter adquirido rudimentos de leitura, escrita e aritmética é que seriam aprendizes dos mestres, passandopor um longo período nessas oficinas.
As principais oficinas de artistas do inicio do Renascimento