Pedagogia Crítica e Pedagogia Bancária segundo Paulo Freire
SEGUNDO PAULO FREIRE
As reflexões de Freire sobre o que determinou a "cultura do silêncio", própria da imensa maioria dos camponeses analfabetos assentados nas áreas mais pobres do Brasil, contribuíram para desenvolver uma filosofia e um método para encontrar o sentido, a natureza, os propósitos e as identidades entre os oprimidos. Trata-se simplesmente da vital e sempre necessária unidade para a libertação, parte importante de sua teoria dialógica da ação (Freire, 1972b).
A pedagogia crítica dialógica foi fortemente influenciada pelos trabalhos de Paulo Freire, um dos mais aclamados educadores críticos. De acordo com seus textos, Paulo defende a habilidade dos estudantes de pensar criticamente sobre sua situação educacional; esta forma de pensar os permite "reconhecer conexões entre seus problemas individuais, experiências e o contexto social em que eles estão imersos. Perceber sua consciência ("conscientização") é um primeiro passo requerido da "Práxis," que é definida como o poder e a habilidade de tomar atitude contra a opressão ao mesmo tempo em que se enfatiza a importância da educação libertadora.
Enquanto na teoria antidialógica da ação o poder dominante é obrigado a dividir o inimigo para preservar o estado de opressão, na teoria dialógica considera-se que os líderes devem buscar a unidade entre os oprimidos e a unidade entre os líderes e oprimidos para conseguir a libertação.
•Na visão “bancaria” da educação, o