O papel da mulher espartana
As mulheres recebiam educação quase igual à dos homens, participando dos torneios e atividades desportivas. O objetivo era dotá-las de um corpo forte e saudável para gerar filhos sadios e vigorosos. Consistia na prática do exercício físico ao ar livre, com a música e a dança relegadas para um segundo plano (ao contrário do que tinha sucedido na Época Arcaica). Assim como os homens, também iam aos quartéis quando completavam sete anos de idade para serem educadas e treinadas para a guerra mas dormiam em casa, onde recebiam da mãe aulas de educação sexual. Assim que atingiam a chamada menarca (primeira menstruação) começavam a receber aulas práticas de sexo para gerarem bons cidadãos para o estado, aulas onde se usavam escravos, com coito interrompido para não engravidarem de hilotas (servos) e recebiam também uma educação mais avançada que a dos homens já que seriam elas que trabalhariam e cuidariam da casa enquanto seus maridos estivessem servindo ao exército.
Assim que atingiam a maturidade (entre dezenove e vinte anos) elas pediam autorização ao estado para casarem, passando por um teste para comprovar sua fertilidade: engravidavam de um escravo que era só para a reprodução, sendo muito bem tratado, alimentado e morto aos 30 anos, pois era considerado velho. O filho que ela tinha com esse escravo era morto e a mulher conseguia sua autorização para casar. Caso elas não conseguissem engravidar eram mandadas aos quartéis para, assim