Resenha crítica do filme 300
Pedagogia 2012.1
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE EDUCAÇÃO
Disciplina: Antropologia da educação Professora: Mitz Helena Semestre: 2012. 1 Turma: PA (sala 41) Aluno: Marcelo Dias
Apresentação Este trabalho, instrumento de avaliação desta disciplina, tem como objetivo a elaboração de uma resenha crítica sobre educação e cultura baseado no filme 300 de Zack Snyder(2006). Fundamentados nos debates feitos em sala de aula desta disciplina.
Sinopse
O filme trata da resistência heroica do exército liderado pelo rei Leônidas que contava com apenas 300 espartanos (e outros gregos que voluntariamente a eles se juntaram, já que a maior parte das cidades-estado se recusou a entrar no conflito) …exibir mais conteúdo…
Pouco antes do confronto final ele destacou um de seus homens e o mandou de volta à Esparta para que esse divulgasse como os espartanos haviam defendido não apenas sua cidade, mas toda a Grécia que havia se recusado a enviar seus homens para enfrentarem Xerxes. Dessa forma seu nome e seu exército se tornaram uma lenda e um exemplo de resistência e coragem.
Esparta: militarização da educação e cultura.
A sociedade espartana representada no filme 300, tinha em suas raízes culturais o militarismo como forma de preparação para os constantes conflitos que havia na Grécia, também uma forma bastante peculiar de falar que era de se expressar em poucas palavras o que se denominou laconismo. Visto isso, num sistema onde a democracia e o discurso não eram cultivados não se tinha a necessidade de expressar-se em muitas palavras, abre margem para percebermos que a ideia final era de restringir a comunicação e portanto inviabilizar qualquer crítica ao sistema dominante da época. Desde cedo suas crianças já eram preparadas para a vida militar, sendo descartadas aquelas que apresentavam algum tipo de deficiência física, mental ou as que nascessem com pouco peso. Os pais eram responsáveis por treinarem seus filhos até os 7 anos de idade e após esse período ficava a cargo do estado a educação das crianças que eram forçosamente tiradas de seus lares.