Neocolonialismo em áfrica

4464 palavras 18 páginas
Departamento das Ciências Sociais e Humanas
Curso de História
Título: O Neocolonialismo em África: As visões de Kwame Nkrumah e Félix Houphouët-Boigny

DOCENTE: Odair Varela

DISCENTES: Calvino Moniz
Ivan Macedo
Madjer Moniz
Yannick Carvalho

Praia
Ano Lectivo 2012/13
ÍNDICES
Introdução ------------------------------------------------------------------------------------------ Pág. 2
Cap. I – O Neocolonialismo -------------------------------------------------------------------- Pág. 3
Cap. II – Neocolonialismo em África --------------------------------------------------------- Pág. 4
Cap. III – Visões de N`krumah e Houphouet Boigny ------------------------------------- Pág. 9
3.1 – Biografia de Kwame N`krumah
…exibir mais conteúdo…

Em seu livro “Neocolonialismo – ultimo estágio do imperialismo” N'krumah avalia o neocolonialismo com um estágio avançado do imperialismo que não se configura em um neo-imperialismo. Trata-se de uma reestruturação de práticas que ao invés de renovar, produz algo diferente que compõe um sistema de dominação política que usa como forma de coerção agenciamentos económicos e financeiros. Assim, nos territórios neocolonialistas, uma vez que a antiga potência colonial teoricamente cedeu o controle político, se as condições sociais provocadas pelo neocolonialista causarem uma revolta, o governo neocolonialista local pode ser sacrificado e outro, igualmente subserviente, posto em seu lugar (N'KRUMAH, 1967: 8)

CAPÍTULO II – O NEOCOLONIALISMO EM ÁFRICA

Segundo N`Krumah, na sua obra a África deve unir-se, o maior perigo que a África enfrenta actualmente é o neocolonialismo, cujo principal instrumento é a balcanização. Ele define este termo como a expressão que melhor explica a divisão entre os estados africanos, dizendo que este termo foi inventado para designar a política das grandes potências que dividiram a parte europeia do antigo Império Turco e criaram na península balcânica vários Estados dependentes e rivais entre si. O resultado desta política foi criar um barril de pólvora que qualquer faísca podia fazer explodir. De facto, a explosão produziu-se em 1914, com o assassinato do arquiduque austríaco em Sarajevo. Como

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