Antropologia - A colonização tardia do continente africano pela Europa: imperialismo, independência e configuração atual

5629 palavras 23 páginas
A colonização tardia do continente africano pela Europa: imperialismo, independência e configuração atual

São Paulo
2013

A colonização tardia do continente africano pela Europa: imperialismo, independência e configuração ATUAL.

Trabalho de Disciplina submetido à Fundação Armando Alvares Penteado- FAAP como requisito parcial para o curso de Antropologia.

São Paulo
2013

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO
O trabalho de inicio retrata a colonização europeia da África e seu contexto histórico, logo em seguida abrange vários assuntos como a África sob o Sistema do Neocolonialismo, e vários processos o qual o continente passou durante o caminho de colonização ao
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Os prisioneiros eram mantidos em um espaço fechado e amplo, à espera dos navios que deveriam transportá-los ao longo das rotas transatlânticas. Estes o faziam como carga humana, para servirem de mão de obra barata no continente americano. Hernandezvii complementa este exposto, afirmando que:
[Os prisioneiros] Eram negociados entre mercadores europeus e chefes tribais que recebiam pólvora, armas e cavalos para afirmar sua autoridade, além de produtos de pouco valor como aguardente e tabaco. Cada cavalo valia de dez a vinte escravos.

Por mais de trezentos anos a África foi sacrificada pela prática de tráfico humano para servir à escravidão em outros territórios. Este comércio deplorável possibilitou o acúmulo de riquezas para as potências europeias, uma vez que os africanos possuíam, para estas, valor de troca e uso, conforme salientam Fructuoso e Amaralviii. Hernandezix, por sua vez, cita que em quase quatro séculos, cerca de onze milhões de nativos saíram da África como escravos.
[...] a exploração do “negro – inferior” pelo “homem branco – superior” tomou proporções desumanas, onde o negro, marcado pela pigmentação da pele, transformado em mercadoria e destinado a diversas formas compulsórias de trabalho, também é símbolo de uma essência racial imaginária, ilusoriamente inferiorx.

A prática do comércio de escravos africanos perdurou até o século XVIII, quando, então, por

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