Monografia esquizofrenia
INTRODUÇÃO
CAPÍTULO 1 - CONCEITO
1.1 Breve Histórico
1.2 Considerações Etiológicas
1.3 Apresentação Clínica
1.3.1 Pré-Morbidade
1.3.2 Evolução Clínica
1.4 Neurodesenvolvimento na Esquizofrenia
CAPÍTULO 2 - TIPOS DE ESQUIZOFRENIA
CAPÍTULO 3 - A FAMÍLIA INTERAGINDO COM A ESQUIZOFRENIA
3.1 A esquizofrenia na sociedade
3.2 A Postura a Ser Tomada Pela Família Mediante a Esquizofrenia
3.2.1 A Forma de Lidar Com o Momento de Crise Esquizofrênica
3.3 O Esquizofrênico Negando o Tratamento
3.3.1 A Prevenção de Recaídas
3.3.2 A Importância de Um Ambiente Acolhedor
CAPTULO 4 - TRATAMENTO FARMACOLOGICO
4.1.Tratamento da esquizofrenia
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS …exibir mais conteúdo…
Estima-se que até 1% da população mundial seja afetada por este transtorno. O seu curso pode ser variável, mas a maioria evolui para prejuízos graves no seu funcionamento diário, o que a qualifica como “transtorno mental devastador”. A prevalência deste transtorno tem permanecido constante durante muitas gerações (PLISZKA, 2004, p. 177). A diversidade de facetas clínicas torna o conhecimento da esquizofrenia um desafio na idade adulta. O início na infância e adolescência dificulta ainda mais a sua precisão diagnóstica (AMERICAN PSYCHIATRY ASSOCIATION, 2002). Essa problemática tem como base, a dificuldade da criança em descrever sintomas psíquicos e complexos, e a linha tênue que há entre as experiências infanto-juvenis normais e os sintomas psicopatológicos, além da raridade do seu encontro em crianças menores de 12 anos (ALVARENGA-SILVA; TEIXEIRA-JÚNIOR; COSTA, 2000, p. 388).
1.1 Breve Histórico
Segundo o histórico da psicologia, Tours (1888) foi o pioneiro em reconhecer que a loucura poderia atingir também a criança, publicando o livro La folie chez les enfants. Somente em 1898 é que o conceito de “demência precoce” foi introduzido pela primeira vez na medicina por Emil Kraepelin, constituindo um marco para a psiquiatria infantil. Este autor também foi o primeiro a fazer distinção entre demência precoce e doença