Meios midiáticos
Atualmente somos bombardeados por um número exorbitante de propagandas. Seja pelo modo televisivo, radiofônico, sites ou jornais, estamos sendo dominados por aquilo que nossos olhos acreditam ser verdade. Quantos de nós já não compramos algo pelo simples fato da mídia induzir que é algo necessário, apenas para estarmos inseridos na sociedade atual.
A mídia é monopolizadora, possui o poder nas mãos e sabe ser ardilosa quando quer. A verdade é que com o tempo conseguimos desenvolver alguns mecanismos que nos permite “filtrar” muitas dessas informações e nos focar somente no que é de nosso interesse.
Com a evolução da tecnologia os meios midiáticos ficaram obcecados para vender as coisas, e a briga por …exibir mais conteúdo…
Isso prejudica em muito na educação, pois hoje, vivenciamos brigas em escolas por motivos fúteis que poderiam ser resolvidos em uma conversa, mas que por influência da mídia, através de games violentos, filmes agressivos e a falta de conversa dos pais com os filhos fazem com que questões humanas e valores sociais passem despercebidos.
Diante desse problema a escola se vê impossibilitada, pois acaba se tornando monótona e sem meios para buscar o interesse das crianças. Porém creio que esse é o ponto chave que falta para os educadores resgatarem a sociedade infantil.
Hoje quando as crianças começam a freqüentar uma escola, já é perceptível que saibam ler, interpretar e memorizar muitas coisas, porém são habilidades que a escola praticamente ignora. Entretanto, é importante que possamos enxergar a mídia não como inimiga, mas como aliada no trabalho de socialização e educação das crianças. Tanto a escola quanto a família deve ter senso crítico e observador para trabalhar com os meios televisivos, games, propagandas, etc., de forma a proporcionar a criança um trabalho selecionado sem perder o fator primordial.
Segundo Setton (2010, pág. 110) “A proposta é considerar a família, a escola e a mídia no mundo contemporâneo, como instâncias socializadoras que coexistem numa relação de interdependência”. Porém antes de tentarmos nós unir com a mídia, temos que ter uma visão mais clara e real do que ela