Manifestações populares na era vargas
Podemos definir a Ditadura Militar como sendo o período da política brasileira em que os militares (generais) governaram o Brasil. Esta época vai de 1964 a 1985. Caracterizou-se pela falta de democracia, supressão de direitos constitucionais, censura perseguição política e repressão aos que eram contra o regime militar.
Causando descontentamento principalmente em estudantes engajados, intelectuais, artistas e até mesmo em alguns religiosos. O momento era de grande tensão, pois todo e qualquer movimento de manifestação, era visto com uma afronta ao governo e reprimido por policiais do governo.
O movimento estudantil
Os Estudantes, organizados eram, antes de abril …exibir mais conteúdo…
As manifestações estudantis foram os mais expressivos meios de denúncia e reação contra a subordinação brasileira aos objetivos e diretrizes do capitalismo norte-americano. O movimento estudantil não parava de crescer, e com ele a repressão. No dia 28 de março de 1968 uma manifestação contra a má qualidade do ensino, realizada no restaurante estudantil Calabouço, no Rio de Janeiro, foi violentamente reprimida pela polícia, resultando na morte do estudante Edson Luís Lima Souto por um tiro dado pelo comandante Aloísio Raposo.
A reação estudantil foi imediata: no dia seguinte, o enterro do jovem estudante transformou-se em um dos maiores atos públicos contra a repressão, Em outubro do mesmo ano, a UNE (na ilegalidade) convocou um congresso para a pequena cidade de Ibiúna, no interior de São Paulo. A polícia descobriu a reunião, invadiu o local e prendeu os estudantes.
No dia 26 de junho de 1968, foi permitido pelo governo uma passeata feita no centro do Rio de Janeiro, na Cinelândia, após a prisão de mais de 300 mil estudantes por várias passeatas pelo Brasil, no começo da manifestação havia em tor de 50 mil pessoas e no decorrer desta, aumentou para 100 mil manifestantes, tornando esta uma das maiores manifestações populares contra o sistema da ditadura. Que ficou conhecida como a Passeata dos 100 mil.
Após a passeata, lideres estudantis se reuniram com o presidente para reivindicar o fim da ditadura e anistia aos jovens presos, Arthur Costa e Silva ignorou os