Igreja, relações de produção capitalista e o período da profissão.
O sistema político das principais potências da Europa se diferenciava do americano, qualquer nação que tentasse privilegiar o seu sistema era considerada um ameaça. Se por ventura os países europeus participassem de uma guerra e o motivo dessas fosse de exclusivo interesse deles, os americanos de forma alguma iriam fazer parte. A Doutrina Monroe, resumida na frase “América para os americanos”, tende a ser considerado como o embrião do pan-americanismo, que reforça ainda mais o isolamento norte americano, que favoreceu o crescimento da hegemonia na América Latina.
Passando pela Segunda Guerra Mundial e a força acumulada pelos USA sobre organização Internacional, leva-os a dar um passo decisivo para o seu predomínio continental com a celebração do Rio de Janeiro, do tratado Inter Americano de Assistência recíproca, com o qual se assentaram as bases militares do pan-americanismo em si mesmo, o suporte estratégico requerido para a criação da Organização dos Estados Americanos, consubstanciada na assinatura da Carta de Bogotá, no decurso da IX Conferência Internacional dos Estados Americanos. Com efeito, quando tudo isto se desenrolava na América Latina existiam apenas umas poucas profissões aptas para se adequarem a estas novas demandas. E isto entre aquelas de maiores prestígios- a medicina, a advocacia, a arquitetura-, mas também entre aquelas que tendiam a se alocar nos escalões médios ou