Hipotese de escrita
No início do processo toda criança supõe que a escrita é uma outra forma de desenhar as coisas. O que a criança não compreende é que a escrita representa a fala, o som das palavras.
22/08/84: Reginaldo - usa tanto a escrita como a pictografia (desenho); usa as letras do seu nome, espelha algumas letras e está ainda muito inseguro.
22/08/84: Edinilda - avançou mais que Reginaldo. Ela supõe que “escreve-se com letras”, ainda não descobriu que as letras representam sons, acha que para escrever é preciso de sete a nove letras, mas não podem ser as mesmas, portanto ela varia o máximo e percebeu também que palavras diferentes correspondem a escritas diferentes.
A hipótese silábica é um salto qualitativo e o que à caracteriza é a crença de que cada letra representa uma sílaba – a menor unidade de emissão sonora.
22/08/84: Cleonilda – acha que cada letra representa uma emissão sonora. Demonstra um razoável conhecimento do valor sonoro convencional das letras. A vogal “O”, por exemplo, vale “TO”, referente a uma sílaba em gato.
22/08/84: Lourivaldo – a escrita também é silábica, mas entra em conflito com a outra (hipótese do início do processo de alfabetização, as crianças supõe que uma única letra “não serve para ler” e o que varia de uma para outra é o número de letras tido como no mínimo, em geral entre duas e quatro). O Lourival exige três letras no mínimo. A solução encontrada por ele foi juntar letras sem valor sonoro às palavras com menos