"Ferreiro e Teberosky observaram que, na tentativa de compreender o funcionamento da escrita, as crianças elaboram verdadeiras "teorias" explicativas que assim se desenvolvem: a pré-silábica, a silábica, a silábico-alfabética e a alfabética. São as chamadas hipóteses. As conclusões desse estudo são importantes do ponto de vista da prática pedagógica, pois revelam que os pequenos já começaram a pensar sobre a escrita antes mesmo de ingressar na escola e que não dependem da autorização do professor para iniciar esse processo. "Todos eles precisam de oportunidades para pôr em jogo o que sabem para se aproximar pouco a pouco desse objeto importante da cultura", ressalta Regina."
(http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/alfabetizacao-inicial/conhecer-nova-turma-431205.shtml, consultado em julho de 2012)

Os alunos que estão na hipótese pré-silábica não percebem a escrita ainda como uma representação da linguagem oral, do falado. Para escrever, a criança utiliza letras aleatórias (geralmente presentes em seu próprio nome) e sem uma quantidade definida.
O entendimento do registro escrito como representação da linguagem é anterior à alfabetização propriamente dita. Isso explica as causas do analfabetismo funcional.
As crianças que estão na hipótese pré-silábica já entendem que a escrita é representação da linguagem oral e, por isso, tecem hipóteses para compreender as relações entre os sons e letras.
Os alunos que estão na hipótese pré-silábica não percebem a