Gonçalves dias
2→ introdução 3→ desenvolvimento do trabalho 4→ o grande amor Ana Amélia 4→ ainda uma vez adeus 9→ canção do exílio
11→ retratação
12→ Jose de Alencar → Machado de Assis
12→ seus olhos
15→ cronologia
16→ obras
17 →todas as obras (poesia, teatro, romance, dicionário, etnografia e historia, falsas atribuições) 18→curiosidades (município, praças, ruas, navio)
19→conclusão
20→ bibliografias
Introdução
Neste trabalho vamos falar de Homem mestiço, filho de português e cafusa. No ano de 1838, foi para Coimbra, para estudar direito, se formou em Bacharel no ano de 1844. Neste …exibir mais conteúdo…
Gonçalves Dias pediu Ana Amélia em casamento em 1852, mas em virtude da ascendência mestiça do escritor, a mãe de Ana Amélia refutou veementemente o pedido.
“A poesia “Ainda uma vez – adeus, -” bem como as poesias “Palinódia e “Retratação” – foram inspiradas por Ana Amélia Ferreira do Vale, cunhada do Dr. Teófilo Leal, ex-condiscípulo do poeta em Portugal e seu grande amigo “““.
Ainda uma vez – Adeus
I
Enfim te vejo! – enfim posso,
Curvado a teus pés, dizer-te,
Que não cessei de querer-te,
Pesar de quanto sofri.
Muito penei! Cruas ânsias,
Dos teus olhos afastado,
Houveram-me acabrunhado
A não lembrar-me de ti!
II
Dum mundo a outro impelido,
Derramei os meus lamentos
Nas surdas asas dos ventos,
Do mar na crespa cerviz!
Baldão, ludíbrio da sorte
Em terra estranha, entre gente,
Que alheios males não sente,
Nem se condói do infeliz!
III
Louco, aflito, a saciar-me
D’agravar minha ferida,
Tomou-me tédio da vida,
Passos da morte senti;
Mas quase no passo extremo,
No último arcar da esp’rança,
Tu me vieste à lembrança:
Quis viver mais e vivi!
IV
Vivi; pois Deus me guardava
Para este lugar e hora!
Depois de tanto, senhora,
Ver-te e falar-te outra vez;
Rever-me em teu rosto amigo,
Pensar em quanto hei perdido,
E este pranto dolorido
Deixar correr a teus pés.
V
Mas que tens? Não me conheces?
De mim afastas teu rosto?
Pois tanto pôde o desgosto