Fisiologia do olfato

948 palavras 4 páginas
Fisiologia do Olfato

Todas as vias sensoriais têm certos elementos em comum. Elas começam com um estimulo, na forma de energia física que atua sobre um receptor sensorial. O receptor é um transdutor que converte o estimulo em um sinal intracelular, em geral uma mudança no potencial de membrana. Se o estimulo produz uma mudança que atinge o limiar, são gerados potenciais de ação que passam ao longo de um neurônio sensorial para o sistema nervoso central, onde os sinais de entrada são integrados. Alguns estímulos que chegam ao córtex cerebral, onde geram a percepção consciente, mas outros agem inconscientemente sem a nossa consciência.

Cada divisão principal do encéfalo processa um ou mais tipos de informação sensorial.
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Neurônios de segunda e de terceira ordem se projetam do bulbo olfatório pelo trato olfatório para o córtex olfatório.

O processo parece muito simples, mas ocorre um processamento complexo no bulbo olfatório antes que os sinais passem para o córtex. Algumas vias modulatórias descendentes provenientes do córtex terminam no bulbo olfatório, e existem conexões modulatórias recíprocas dentro e entre os dois bulbos olfatórios. Adicionalmente, as vias olfatórias levam informações para a amígdala e o hipocampo, partes do sistema límbico que estão envolvidas com a emoção e a memória.

Um aspecto surpreendente do olfato é a sua ligação com o paladar, a memória e a emoção. De algum modo que não entendemos, o processamento dos odores no sistema límbico cria memórias olfatórias profundamente escondidas. Combinações particulares de receptores olfatórios são associadas a outros padrões de experiência sensorial, de modo que, quando uma via é estimulada, todas são.

Em roedores, uma estrutura olfatória acessória encontrada na cavidade nasal, o órgão vomeronasal, é conhecida por estar envolvida em respostas comportamentais a ferormônios sexuais. Estudos anatômicos nos seres humanos não têm mostrado evidências claras a favor ou contra a existência de um órgão vomeronasal funcional, mas experimentos com compostos que se acredita atuarem como ferormônios humanos sugerem que os humanos se comunicam via sinais

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