Fichamento - a estrutura das revoluções científicas - thomas kuhn
- Ante as dificuldades dos mitos e acumulações a história da ciência se viu chamada a encarar de frente a situação. Dessa forma, linhas não-cumulativas de análise devem vir a tona, onde deve-se analisar mais do que a comparação entre uma antiga técnica científica e uma atual (privilegiada) e sim analisar o contexto daquele momento científico. É essa nova imagem historiográfica que o autor busca delinear. - Apresenta ao leitor conceitos e cita reflexões que serão melhor trabalhadas no decorrer do ensaio. Conceitos como a arbitrariedade inerente a um contexto científico hegemônico (e sua influência na transmissão e aprendizado científico de cada época) e ciência normal (mencionando como a prática desta por planos pré-estabelecidos suprime conceitos que estão a margem e fora do discurso arbitrário). - A novidade (aquilo que inquieta, mas que não está no contexto arbitrário, que, por sua vez, não passa a ser defendido com a mesma ênfase), mais especificamente o caráter inquietante da novidade, começa a colocar em cheque o discurso arbitrário e os membros (profissionais) que o utilizam não podem mais se esquivar de tais novidades (novos elementos), e tal momento é o que é autor denominou de revolução científica. - Menciona que utilizará exemplos práticos (e clássicos) como de Newton, Copérnico e Einsten para ilustrar que tais revoluções implicam na rejeição de uma teoria científica