1. A.N.M., 70 anos, solteira, 5 filhos, católica praticante, analfabeta, fumou durante 53 anos e parou há uma semana, nega etilismo. Hipertensa, faz uso contínuo de captopril e refere ter enfisema, com diagnóstico de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Foi internada com queixa de fraqueza, dispneia e tosse produtiva persistente. No exame físico constatou-se a paciente consciente, que deambula com auxílio, e possui pele e mucosas hipocoradas; apresentou MMSS frios com leitos ungueais pouco cianóticos; tórax simétrico, movimento respiratório torácico, amplitude superficial, taquidispneica, roncos embrônquios e crepitações bibasais e diminuição da expansibilidade. Constatou-se ainda extremidades com perfusão periférica maior que três segundos, pulsos rítmicos.
2. A L S, paciente feminina, 78 anos, branca, viúva, cinco filhos (parto normal, sem abortos, último filho aos 42 anos). Aposentada (trabalhou desde pequena na lavoura), estudou até o segundo ano do ensino fundamental, católica praticante, relata sentir falta de ir à igreja. Vive em casa de madeira de seis cômodos, com um filho e dois netos. Residência possui água encanada e tratada, energia elétrica, fossa séptica e coleta de lixo. Não costuma ir ao dentista e faz consultas com médico hematologista a cada dois meses. Procurou o serviço médico em decorrência de “anemia muito profunda” sic. Já esteve internada em outras ocasiões devido a problemas reumatológicos e para hemotransfusão de concentrado de hemácias