Formação geológica
Em 1912 o cientista alemão Alfred Wegener reparou que as massas continentais pareciam se encaixar umas nas outras, com isso ele levou a teoria onde os continentes já estavam unidos e que uma força invisível estava tentando separar. Mas, em 1946 a marinha dos EUA mapeou o fundo do oceano pela primeira vez, usando uma tecnologia de imagem por sonar, foi onde se revelou a existência de uma cordilheira de montanhas submarinas com mais de 16. 000 km de extensão, onde elas eram separadas por uma enorme fenda dorsal que passa pelo centro do oceano atlântico. Essa fenda é a Dorsal Mesoatlântica que separa as placas tectónicas americana e euroasiática. No fundo do oceano corrente de convexão de rocha derretida (magma) abrem a crosta terrestre e deixam que o magma se infiltre separando os continentes.
Em 1974, um pequeno submarino oceanográfico conseguiu descer às profundezas do oceano para estudar a fenda. Com isso, foi possível constatar os gases vulcânicos quentes que borbulham no oceano, demonstrando que a dorsal Mesoatlântica é altamente vulcânica e capaz de separar massas de terra gigantescas como os continentes. Uma enorme planície composta por lava vulcânica ocupa o centro da Islândia, onde grandes fendas dão uma textura fora do comum à paisagem. A fenda de Thingvellir é a continuação da dorsal Mesoatlântica e o mesmo processo que afasta a América da Europa acontece neste local emblemático dos islandeses. Thingvellir e a Islândia estão a crescer cerca de 2,5 cm