Dinamicas do ensino de historia
ISAÍDE BANDEIRA DA SILVA[1]
Enfocando, porém, o aspecto educacional e especificamente o ensino de História, esta disciplina vem sobrevivendo, em geral, nas propostas curriculares e no cotidiano dos alunos, rotulada como enfadonha, paulificante e cansativa, pois, no intuito de formar um sentimento de nação, como destaca Elza Nadai, uma identidade comum - cidadão nacional[2], entraram em cena nas escolas os “heróis” a serem cultuados, com nomes, datas e fatos a “decorar”, provocando uma “confusão mental” nos alunos e revelando o caráter alienador desta metodologia de ensino há muito praticada, sem nenhum atrativo, como bem expõe Gabriel Pensador, em uma …exibir mais conteúdo…
Assim, alguns questionamentos buscam respostas: como os educandos do ensino médio da escola pública percebem a dinâmica das aulas de História antes e depois dos minicursos? Que propostas podem ser suscitadas por estes agentes históricos, de acordo com o seu olhar, para um ensino de História mais atraente? Partindo destes princípios, como favorecer um pensar de um novo paradigma curricular de História, unindo o “útil ao agradável”?
Na verdade um ensino diferenciado, avesso às posições autoritárias e em comunhão com uma prática democrática, é caminho almejado por muitos que vivem a escola hoje. Precisamos romper com um projeto escolar excludente e neste aspecto, o espaço escolar necessita vislumbrar e valorizar de forma global a vida do educando, respeitando as diferenças que enriquecem e, abrindo espaço para as inovações, para um ensino e um aprendizado diferentes, como devem corretamente acontecer.
Então, faz-se necessário parar e perceber o “olhar” do educando frente ao ensino de História hoje existente e favorecer-lhe vez e voz na construção conjunta, entre educador e educando, de uma metodologia eficaz e atraente nas aulas de História. Isto é possível fazer, repensando o currículo oficial, vivenciado pelos alunos, considerando o sentimento e o desejo dos educandos numa junção coerente com o currículo oculto,