UNPB FPB – CST em Gastronomia
Turma 2012.2 – 1º Período
Disciplina: Habilidades Práticas I
Professora Ester Carvalho
Alunos: Fernanda Aranha T. D. Ribeiro

Comfort Food

“Comfort Food” é um termo americano, que na tradução livre significa “Comida confortável”. O nome já diz tudo. Conforto significa “tudo o que constitui o bem-estar; consolo, consolação, solidariedade nos momentos de aflição ou infortúnio”.
De acordo com o Webster’s Dictionary, o termo foi usado pela primeira vez em 1977, e significa “alimentos preparados em estilo tradicional, normalmente com um apelo nostálgico ou sentimental.”.
Sendo assim, o termo Comfort Food tem sido usado para caracterizar aquela comida que nos faz sentir bem, dando …exibir mais conteúdo…

A Confort Food traz a ideia de despertar a memória gustativa das pessoas. A memória gustativa é uma das formas de memória que representam no nível individual, o valor da permanência de vestígios passados. O indivíduo atribui importância àquele elemento pelo o que aquilo representa a ele próprio.
Sabores e aromas são fortes componentes psicoemocionais e por isso muitas vezes podem trazer à tona sensações, impressões e emoções vividas, funcionando como um túnel do tempo.
Segundo a Chef Renata Cruz, “a proposta dessa cozinha é o resgate afetivo das lembranças através da comida. Normalmente os pratos tem apelo nostálgico e dão uma sensação de conforto, pois a infância é a fase mais segura da vida”.
O Escritor Francês Marcel Proust, na sua obra Em busca do tempo perdido (publicada entre 1913 e 1927) descreve uma experiência com comfort food, ao relembrar de uma comida da sua infância, quando relata “E de súbito a lembrança me apareceu. Aquele gosto era o do pedacinho de madeleine que minha tia Léonie me dava aos domingos pela manhã em Combray…”.
Uma pesquisa feita pela Association for Psychological Science, dos Estados Unidos, afirmou que a “comfort food” faz bem ao coração e as emoções. Segundo estudos, ficou comprovado que um prato de comida consumido na infância pode afastar o sentimento de solidão e servir como passatempo.
Segundo Ana Cristina Penteado Lopes, psicóloga cognitivo-comportamental, é possível recarregar