Condicionamento do comportamento na organização
Os princípios do Taylorismo estão fundamentados no pressuposto do indivíduo como ser condicionado. Retira do indivíduo a sua capacidade de pensar e propõe um comportamento padronizado através de condicionantes externos ou estímulos "a priori" planejados. As tarefas são esvaziadas da atividade de pensar, restando aos seus responsáveis somente a sua execução.
Os tempos, os movimentos são predeterminados. A produtividade é garantida através de recompensas e punições. O condicionamento, entretanto, é retomado na Escola de Relações Humanas que, ao reconhecer o indivíduo como ser social com sentimentos, emoções, necessidades, desejos e pensamentos, procuram pelo processo de manipulação desses elementos envolver o indivíduo com a organização num processo onde os objetivos da organização passam a ser tomados pelos indivíduos como os seus desejos, e as necessidades individuais, definidas e conduzidas pela organização.
As teorias da Administração que se apóiam na Teoria Geral dos Sistemas, como a Teoria Contingencial, a abordagem Estruto-funcionalista de Katz e Kahn, a abordagem sociotécnica e a administração denominada
"participativa" seguem o mesmo princípio de manipulação emocional e controle psicológico dos indivíduos. Estes como membros da organização, são induzidos, na maioria das vezes, envolvidos em processos de participação que nada mais são do que um processo de controle emocional e mental por meio de técnicas de