Cenário político econômica na Europa (FGV Economia on-line)
Por outro lado, Estônia, Alemanha e Finlândia, que mantêm situação econômica estável, sustentam seus governos. Com isso, torna-se evidente a intrínseca conexão entre a substituição ou manutenção dos gabinetes e as situações econômicas nacionais. Ao perceberem que seus governos não tinham condições de manter a privilegiada situação econômica que experimentavam há anos, as populações europeias não tardaram a, em sua primeira oportunidade, mudar o comando de seus países. Observou-se, portanto, não a mudança do padrão ideológico da população, mas a mudança pragmática de gabinetes, tendo como objetivo principal a melhoria da situação econômica nacional. Essa atitude não é, de forma alguma, um fenômeno unicamente europeu, tendo sido observado também nos Estados Unidos, nas eleições de 1932 e 1980, e no Brasil, nas eleições de 2002. Segundo Netto (2012), a partir de meados de 2012, de acordo com as previsões otimistas da Comissão Europeia haverá alguma recuperação econômica, que ganhará ainda mais vigor em 2013. Portanto, como se nota, atualmente os governos europeus permanecem com uma certa estabilidade, visto a permanência dos chefes de estado no poder e a redução das manifestações. Em contrapartida, ainda existem muitos problemas com relação ao alto índice de desemprego e saída de jovens em busca de oportunidades. Cabe aos próximos governantes, estipularem novas metodologias